quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015


E-Commerce - Loja Virtual

As vendas pela internet vêm crescendo significativamente em todo o mundo, e no Brasil não é diferente. Nosso país registra as maiores taxas de crescimento mundial em e-commerce. Ainda que estejamos muito longe dos US$ 300 bilhões movimentados no mercado norte-americano, o valor transacionado no Brasil quase dobrou entre 2011 e 2014 (de R$ 19 bilhões para R$ 35 bilhões).
Apesar de crescer a taxas de mais de 20% ao ano, descolado do resto da economia, o comércio virtual não é mais fácil do que o realizado no mundo "real", em lojas físicas. Exige tanto trabalho quanto. O que muda é o foco: em vez de cuidar de chão de fábrica, de vendedores, você precisa olhar para o marketing, a logística.
O e-commerce brasileiro faturou R$ 35,8 bilhões no Brasil no ano passado, um crescimento de 24% em relação a 2013, mas a maior parte das vendas está nas mãos de grandes companhias. Uma pesquisa feita pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) em 2013 indicou que 70% das lojas virtuais não fazem nem dez vendas por mês.
As lojas virtuais têm mais chances de darem certo se forem de nicho e desenvolvidas por alguém que é especialista em um determinado assunto. Isso ajuda os empresários a entender melhor os hábitos do consumidor.
Os brasileiros têm comprado e buscado cada vez mais variedade de produtos e de preços baixos.
A presença do sistema de pagamento via celular (uma intersecção-chave entre o comércio eletrônico e o varejo tradicional) é uma vantagem estratégica.
Mesmo com o desaquecimento da economia brasileira, o mercado de compras online ainda se mostra promissor e as previsões são otimistas.
Segundo o Ibope E-Commerce, o Aliexpress, site pertencente ao grupo chinês Alibaba (focado em vendas no varejo e que oferece milhões de produtos de mais de 20 categorias, com preços muitas vezes considerados "imbatíveis") é líder em unidades vendidas no país, com 11 milhões de pedidos entre julho e setembro de 2014, bem à frente das 3,8 milhões de unidades vendidas pelo segundo colocado no mesmo período, o grupo B2W, que reúne as tradicionais marcas Americanas.com e Submarino.
O Brasil é atualmente um dos três principais países em números de transações do Aliexpress no mundo (só atrás dos EUA e da Rússia). Apesar de algumas desvantagens significativas, como a demora em receber as mercadorias importadas (que pode chegar a dois meses) e da tributação sofrida pelas importações, o Aliexpress conquistou seus clientes brasileiros.
O comércio eletrônico mostra-se extremamente interessante, pois através dele, o consumidor pode rapidamente comparar preços de diferentes lojas, alcançar uma vasta gama de fornecedores e distribuidores (mesmo que internacionais) e pagar com rapidez e segurança, tudo isso na comodidade de sua casa ou na praticidade de um simples clique no celular.



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