Custo dos estádios da Copa do Mundo de 2014
teve aumento real de 20%
Beira-Rio, em Porto Alegre, que tem capacidade para 51.300 torcedores |
Divulgada pelo Ministério do Esporte, a matriz de responsabilidade da
Copa do Mundo de 2014 aponta um aumento real de 20% no custo dos
estádios construídos e reformados para a Copa do Mundo. Ao todo foram
gastos R$ 8,3 bilhões com arenas para o torneio.
A primeira versão do documento que definiu as responsabilidades de cada
ente federativo na preparação do evento, divulgada no início de 2010,
apontava previsão de gastos de R$ 5,342 bilhões (R$ 6,96 bilhões em
valores atuais, considerando a inflação no período).
Do custo total dos estádios, R$ 3,8 milhões vieram de financiamentos do
BNDES. Outros R$ 3,9 milhões foram de investimentos diretos dos governos
locais dos estados e municípios que receberam os jogos da Copa do
Mundo. Apenas 7% dos investimentos - R$ 611 milhões - vieram da
iniciativa privada.
O estádio mais caro, segundo os dados do Ministério do Esporte, foi o
Mané Garrincha, que custou R$ 1,4 bilhão. Todo o custo foi bancado pelo
governo do Distrito Federal.
Segundo os dados oficiais do governo, a obra de estádio mais barata foi a
do Beira-Rio, em Porto Alegre. A reforma do estádio do Internacional
custou R$ 366 milhões.
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