Tensão política no Chile
A explosão ocorrida em uma área nobre de Santiago, no Chile, surpreendeu
os chilenos e foi interpretada por analistas como um 'alerta' para a
elite chilena sobre a tensão política vivida no país.
O incidente, classificado como "atentado terrorista" pelo governo do
país, ocorreu próximo à estação de metrô Escuela Militar, no bairro de
classe média alta Las Condes, e deixou pelo menos 14 pessoas feridas,
segundo informações oficiais do Ministério do Interior - duas delas em
estado grave.
As primeiras informações apontam que a bomba teria sido deixada em uma
caçamba de lixo perto de um restaurante na área de lojas da estação.
Em conversa com jornalistas, o presidente do Metrô, Aldo González, disse
que o artefato foi colocado em "uma área contigua à estação Escuela
Militar".
Em julho, uma bomba explodiu dentro de um vagão do metrô em outra estação, a Los Dominicos, mas não houve feridos.
Apenas neste ano foram registrados cerca de 29 atentados no Chile, mas
este episódio foi considerado "grave" e "diferente" dos anteriores.
Autoridades do governo e analistas afirmaram que o atentado foi
realizado "para deixar feridos" e "não para abrir caminho para roubos ou
uma simples advertência" como em casos anteriores.
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