Execuções sumárias:
o horror imposto pelos jihadistas
Nem mesmo crianças são poupadas da fúria selvagem dos jihadistas do
Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL). Execuções sumárias,
decapitações, amputações e crucificações compõem um modus operandi de
brutalidade incomensurável, que faz empalidecer até mesmo a violência da
Al Qaeda.
Atenção: o
vídeo abaixo traz imagens fortes. No vídeo, vocês veem parte de 1.500
adolescentes que foram executados a sangue frio, com tiros na cabeça,
depois de implorarem por suas vidas. Os corpos ou foram enterrados,
enfileirados, em cova rasa, ou foram jogados no Rio.
O vídeo foi feito pelo grupo jihadista do
Estado Islâmico e o narrador está exaltando as mortes como um trabalho de purificação.
O avanço do grupo terrorista jihadista obrigou os Estados Unidos a atacarem o território iraquiano. Ao ordenar a ação, o presidente Barack Obama mencionou a necessidade de
ajudar a minoria yazidi, que foi encurralada pelos terroristas em
regiões montanhosas de Sinjar, onde estão morrendo de fome e sede. Essa
minoria segue uma religião pré-islâmica que o EIIL vê como ‘demoníaca’.
“Crianças estão morrendo de sede, enquanto isso, o EIIL pede a
destruição sistemática de toda a população yazidi, o que constituiria
genocídio”, disse Obama.
A situação de Yazidis que fugiram |
Depois de proclamarem a criação de um Estado islâmico em um vasto
território entre a Síria e o Iraque, extorquindo os que quiserem
‘proteção’, os jihadistas divulgaram uma lista de regras para moradores
da província de Nínive, no noroeste iraquiano. O jornal The Washington
Post reproduziu algumas delas: “todo muçulmano será bem tratado, a menos
que esteja aliado com opressores ou ajude criminosos”; “qualquer pessoa
que roube ou saqueie enfrentará amputações”; “rivais políticos ou
armados não serão tolerados”; “policiais e militares podem se
arrepender, mas quem insistir em apostasia será morto”; “a lei da sharia
será implementada”; “sepulturas e santuários serão destruídos”; “as
mulheres são informadas de que a estabilidade está no lar e, por isso,
não devem sair sem necessidade. Elas devem estar cobertas com vestes
islâmicas completas”. E ainda, um ‘conselho’: “seja feliz por viver em
uma terra islâmica”.
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