União Europeia se mostra preocupada com a prisão das Damas de Branco
A União Europeia manifestou sua "profunda preocupação" com a prisão de
89 Damas de Branco e 9 homens no domingo, 13 de julho, em Havana,
durante um protesto na rua. "A União Européia lamenta o incremento, nos
últimos meses, das prisões temporárias e pede às autoridades cubanas que
autorizem as reuniões pacíficas", destacou seu porta-voz. No domingo
(13), uma centena de opositoras cubanas foram detidas durante uma
caminhada para assistir uma missa em Havana, por ocasião do 20º
aniversário do naufrágio de um rebocador - interceptado por quatro
navios - que deixou 37 mortos em 13 de julho de 1994. Para lembrar a
tragédia, uma flotilha formada por exilados cubanos nos Estados Unidos
navegou até o limite das águas territoriais diante de Havana para soltar
fogos de artifício durante a noite. O grupo Damas de Branco, fundado em
2003 por familiares de presos políticos, é o setor mais visível da
oposição cubana e o único que tem autorização, desde 2010, para realizar
protestos nas ruas. Em fevereiro, a União Européia lançou um processo
de normalização de suas relações com Cuba, regido pela chamada "Posição
Comum", que condiciona os contatos e intercâmbios à situação dos
direitos humanos, civis e políticos na ilha.
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