segunda-feira, 7 de julho de 2014


Lula continua denunciando “a elite”, 
à qual hoje ele pertence.

Lula exige jato particular para ir às suas conferências
e Johnnie Walker Rótulo Azul no cardápio de bordo.

Lula bate tanto na “elite” para esconder o fato de que ele é hoje, na vida real, o rei da elite brasileira. O ex-presidente diz o tempo todo que saiu do povo. De fato, saiu – mas depois que saiu não voltou nunca mais.
Ninguém consegue viver todos os dias como rico, viajar como rico, tratar-se em hospital de rico, ganhar como rico (200.000 reais por palestra, e já houve pagamentos maiores), comer e beber como rico, hospedar-se em hotel de rico e, com tudo isso, querer que os outros acreditem que não é rico.
Lula exige jato particular para ir às suas conferências e Johnnie Walker Rótulo Azul no cardápio de bordo.
Quando tem problemas de saúde, interna-se no Hospital Sírio-Libanês de São Paulo, um dos mais caros do mundo. Sempre chega ali de helicóptero.
Vive cercado por um regimento de seguranças que só o típico magnata brasileiro costuma ter.
O ex-presidente sempre comenta que só falam dessas coisas porque “não admitem” que um “operário” possa desfrutar delas.
Mas onde está o operário nisso tudo?
Lula não trabalha, não no sentido que a palavra “trabalho” tem para o brasileiro comum, desde os 29 anos de idade, quando virou dirigente sindical e ganhou o direito legal de não comparecer mais ao serviço.
Depois que passou a fazer política em tempo integral, nunca mais tomou um ônibus, fez uma fila ou ficou sem dinheiro no fim do mês.
Melhor para ele, é claro. Mas a vida que leva é igualzinha a de qualquer cidadão da elite. O centro da questão está aí, e só aí. Todo o resto é puro conto do vigário.

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