Governo petista gaúcho quer transformar área da Colônia Penal Agrícola em assentamento do MST
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Ivar Pavan
Secretário do Desenv. Rural,
Pesca e Cooperativismo |
Um convênio entre as secretarias da Segurança Pública e do
Desenvolvimento Rural pretende transformar uma área da Colônia Penal
Agrícola, em Charqueadas, em assentamento da organização MST. Na colônia
já estão acampadas cerca de 20 famílias de sem-terra que deverão ser
instaladas definitivamente no local. De acordo com o secretário do
Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, o projeto em
andamento pretende transformar 300 dos 520 hectares em assentamento. A
decisão do governo petista do governador Tarso Genro, ex-ministro da
Justiça (que dizia não faltar dinheiro para presídios, e agora está
fechando um deles) é criticada pela Justiça. Conforme o juiz da Vara de
Execuções Criminais, Sidinei Brzuska, a área, que pertence ao Estado,
poderia abrigar novos presídios. "É uma área em que houve uma sugestão
do Poder Judiciário para que neste local fossem construídas três
unidades prisionais. E nós temos um sério problema em Charqueadas, na
PEJ (Penitenciária Estadual do Jacuí), porque ela está rodeada por uma
vila e não tem mais condições de funcionar no local em que se encontra",
afirmou o juiz. Destinada a presos que cumprem pena em regime
semiaberto, a Colônia Penal Agrícola conta com 250 apenados.
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