segunda-feira, 12 de setembro de 2011


Muçulmanos no Brasil

Centro Islâmico de Brasília
Depois dos ataques do 11 de Setembro os muçulmanos de todo o mundo passaram a ser perseguidos e criticados, em todos os países, principalmente nos Estados Unidos, porque os terroristas eram muçulmanos. Não foi diferente no Brasil, e ainda não é, mesmo dez anos após os ataques às Torres Gêmeas em Nova York. O comerciante e membro do Centro de Estudos e Divulgação do Islam, Yassin Rafik El Baladi, diz que existem algumas dificuldades para os muçulmanos que tentam, por exemplo, viajar para o exterior. “Há dificuldade para conseguir vistos, nos perguntam algumas vezes se somos sunitas ou xiitas. Conheço uma família que viajou à Disney, mas não conseguiu entrar nos Estados Unidos. Já ouvi relatos de que pediram para mulheres tirarem os véus sem que fosse para uma policial feminina, isto para nós é um desrespeito muito grande”, afirmou , defendendo sua religião: “Será que realmente foi um muçulmano? Ao se analisar pelos princípios do Islam, a paz pregaria a guerra?”, indagou. Mas há divergências. Nem todos se sentem discriminados e parece que uma conscientização tomou conta do país. Para o Sheik Mohamed, do Centro Islâmico de Brasília, não houve mudanças significativas na capital federal. “A vida seguiu normal, não mudou nada depois da tragédia, somos da paz”, disse.

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