sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Ministério Público Federal acaba farra de salários no Inca
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) combate uma doença incurável no próprio seio. O Ministério Público Federal diagnosticou pagamentos abusivos a um grupo de privilegiados, incluindo diretores. Pelo menos 37 deles recebem duplamente, pelo Ministério da Saúde e a Fundação do Câncer, que paga gratificações a servidores e comissionados. O Inca tem até o fim do mês para cortar a benesse no contracheque.
Entre os agraciados que ainda recebem as gratificações estão o diretor do Inca, Luiz Santini, e o diretor de RH, Ivan Perrone.
O MP também ordenou a substituição de 860 comissionados do Inca por concursados. Em ofício, o diretor Santini pediu adiamento do prazo.
A coisa está feia que uma técnica do Ministério da Saúde, Inês Gadelha, foi sondada para assumir o Inca. Ela declinou.
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