Governo Dilma mandou 22,6% menos
dinheiro para a saúde do Rio Grande do Sul e o governo Tarso
Genro fica quieto.

As imagens que reuniram o Governador Geraldo Alckmin, PSDB, e a
Presidente Dilma Rousseff, PT, falam por si mesmas, mas não são só
elas que fazem saltar aos olhos a diferença de tratamento que o
governo federal dispensa a São Paulo e ao Rio Grande do Sul. Pela
segunda vez em 30 dias, Dilma foi a São Paulo para despejar dinheiro
grosso em obras públicas no Estado, sempre casadas com o governo
Alckmin. A presidente tratou Alckmin, novamente, como "governador
excepcional". E o Rio Grande do Sul? Na última visita ao Estado,
durante a Expointer, Dilma Rousseff deu atenção sob medida para o
governador Tarso Genro, falou pouco e não disse nada, além de não
trazer dinheiro. Isto tem sido recorrente há oito meses. Onde estão
as relações carnais prometidas por Tarso Genro durante a campanha
eleitoral? O Rio Grande do Sul esperava mais do condomínio petista
cá e lá.
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Darcy Carvalho
dos Santos |
O economista Darcy Carvalho dos Santos descobriu uma incongruência
notável ao examinar o comportamento da receita estadual deste ano,
porque percebeu que, pelo menos em relação a um ítem, o mais grave,
o da saúde, o governo Dilma Rousseff passou 22,6% a menos de
recursos federais para o Estado Gaúcho. O dado é assustador. Saúde
pública é o que mais reclamam os brasileiros de todos os quadrantes.
O SUS repassou entre janeiro e agosto de 2011, 22,6% menor em termos
reais que igual período do ano anterior, mais ou menos R$ 146
milhões. E o governo do Estado do Rio Grande do Sul não diz nada. O
mais intrigante é que entre janeiro e julho, a receita da União
cresceu 24% nominais, ou 15% reais. O superávit primário cresceu
145% e o governo ainda aumentou mais R$ 10 bilhões na meta.
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