Exportação de biquíni brasileiro cai 83%

As crises nos Estados Unidos e na Europa esfriaram a demanda por
biquínis, e a valorização do real tornou o maiô de duas peças mais caro
no Exterior. Neste ano, até julho, foram exportados 480,8 mil maiôs e
biquínis. Em 2010, 614,4 mil peças. Números muito inferiores aos 3,6
milhões de unidades compradas por outros países em 2005, auge das vendas
externas. Em valores, o movimento é parecido: as exportações do produto
somaram US$ 19,8 milhões em 2005, montante que caiu para US$ 7,4
milhões em 2010. Até julho deste ano, foram US$ 6 milhões em produtos
vendidos ao Exterior. O presidente da Acirb (Associação Comercial da Rua
dos Biquínis), de Cabo Frio, Sílvio César Rodrigues, calcula que a
queda nas vendas foi de 30% nos últimos três anos. "A nossa saída para
sobreviver foi a abertura de lojas", diz Rodrigues, dono da marca
Toccare. Nos tempos de vendas externas aquecidas, outra marca, a Acqua
Brasil, chegou a produzir 100 mil peças por ano. Hoje, fabrica entre 20
mil e 30 mil unidades anualmente.
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