Dilma: nunca dei nada sem querer
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Dilma Rousseff recebe Patrícia Poeta
no Palácio da Alvorada e do Planalto |
Durante entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, a presidenta Dilma
Rousseff negou ter sido forçada a atender exigências de aliados. "Eu
nunca dei nada a ninguém que eu não quisesse". Ao ser questionada sobre
pressões dos partidos de sustentação do governo, Dilma respondeu que não
se sente refém das bancadas aliadas no Congresso. Sobre a corrupção ela
disse que "jamais se encerra" e que não gostaria de trocar mais
ministros, depois da saída de quatro deles em apenas três meses. Dilma
também rejeitou o termo faxina para as ações contra os escândalos do seu
governo. "Faxina começa às 6h da manhã e, às 8h, ela já acabou",
comparou. Sobre a CPMF Dilma disse que é "um engodo", por não ter
destinado recursos para a saúde, e se disse contra o imposto. Lembrou,
no entanto, que o País terá que encontrar uma nova fonte para suprir o
"inexorável" aumento de gastos no setor. Quanto foi perguntada sobre a
fama de ser durona, a presidenta disse que dá "bronca meiga" e que, se
houvesse um presidente homem, não seria chamado de "durão". Ela falou
ainda sobre sua saúde: "A questão do câncer é hoje uma questão resolvida
quando você consegue detectar cedo. Se as pessoas fazem prevenção, têm
condições de detectar e tratar. Foi o que aconteceu comigo."
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