segunda-feira, 12 de setembro de 2011


Brasil intensificou segurança nos voos após os ataques terroristas

Aeroportos aumentaram segurança no raio x do embarque.

Os atentados patrocinados há dez anos pela Al-Qaeda às torres gêmeas de Manhattam mexeram com as estruturas de segurança antiterrorista não apenas dos Estados Unidos, mas de países que nunca sofreram atentados, como o Brasil, e principalmente na área da aviação comercial. Após a tragédia, várias medidas de segurança são tomadas diariamente para evitar que algum episódio semelhante volte a ocorrer. Segundo a Infraero, novas normas de segurança foram adotadas, a maioria compartilhadas em procedimento padrão com os outros países. Como o Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil, que dispõe sobre os requisitos a serem aplicados por todos os setores, para que haja “um nível adequado de proteção da aviação civil contra atos de interferência ilícita”. O órgão informou que auditorias de segurança são realizadas em todos os terminais aeroportuários pela Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci) e pela Transportation Security Administration (TAS), uma agência do governo americano que supervisiona os sistemas de transporte. Já a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) explica que não torna pública a maioria das medidas de segurança, mas confirma que algumas, como mais atenciosa inspeção de bagagem por raio-x, detecção de explosivos, proibição do embarque com porte de líquidos e capacitação diferenciada de agentes de proteção foram modificadas após o atentado. “As inspeções de segurança existem desde antes de 2001, mas após os atentados de 11/9, foi reforçada a área de treinamento e capacitação dos agentes de proteção bem como a certificação deles pela ANAC”, diz o órgão. A Polícia Federal também atua nos aeroportos, mas não divulga quais ações de prevenção costuma tomar para prevenir ataques terroristas.

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