terça-feira, 5 de julho de 2011

O refúgio do fim do mundo

Essa história de fim do mundo que volta e meia surge por aí, acaba deixando algumas pessoas meio piradas acreditando piamente que precisam se proteger contra o final dos tempos. Tanto que um grupo de pessoas na Espanha se juntou para construir abrigos em diferentes pontos do país para se proteger do que eles acreditam que será o fim do mundo, na data profetizada pelos Maias, 2012.
Para eles nem é importante se a profecia falhar: o grupo têm certeza de que diante das mudanças climáticas, dos desastres naturais, da instabilidade das manchas solares e da ameaça nuclear, convém ter um refúgio.
O Grupo de Sobrevivência da Espanha (GSE), como é chamado, conta com 180 sócios e vários projetos nas serras de Madri, Granada e Aragão. Os bunkers, subterrâneos e construídos como cavernas nas montanhas, estão protegidos por uma capa de 60 centímetros de concreto e contam com filtros de partículas radioativas para evitar a infiltração de resíduos tóxicos ou a passagem de radiação ou bactérias.
Além disso, os abrigos têm geradores elétricos que funcionam a diesel, sistemas de refrigeração e dispensas para mantimentos, sementes e plantas e é possível permanecer até três anos em seu interior respirando ar puro.
O catálogo dos bunkers inclui um inspirado no metrô de Londres, que é vendido nas versões família (54 metros para 24 pessoas) e comunitária (600 metros para 150 pessoas). Os bunkers grandes podem custar por volta de US$ 150 mil (cerca de R$ 275 mil) e os pequenos por volta de US$ 4 mil (R$ 7,3 mil).
Agora o GSE planeja arrecadar dinheiro de empresas para que este tipo de refúgio tenha total acesso do público e seja financiado pelo Estado.

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