quarta-feira, 22 de junho de 2011

Melhor país para nascer é Suécia, pior é Somália.

Crianças na Suécia (à esq.) e na Somália (à dir.): infância privilegiada e risco de sobrevivência

A Suécia é o melhor país para nascer e o pior é a Somália, aponta um mapa elaborado pela ONG Save the Children, que avalia a situação das crianças em 168 países. A organização de defesa da infância apresentou em Madri o 'Mapa da sobrevivência infantil', coincidindo com a entrega dos Prêmios Save the Children 2011, que este ano agraciaram o arquiteto Norman Foster, o cantor Alejandro Sanz, a ex-presidente da Irlanda Mary Robinson e a ativista Bianca Jagger.
O estudo foi elaborado com dados publicados pela ONU sobre mortalidade infantil, escolarização e assistência sanitária. Por dia, segundo a ONG, morrem 22 mil crianças com menos de cinco anos no mundo por causas que existem formas de prevenção, como vacinas, assistência de saúde e alimentos.
Na Somália, duas em cada três crianças não estão matriculadas na Educação Infantil enquanto praticamente todas as crianças da França, Itália, Espanha e Suíça completam o ciclo da pré-escolar ao Ensino Médio. "O contraste entre os primeiros e os últimos países da lista é dramático e deixa claro como é urgente a necessidade de acelerar os avanços em saúde e bem-estar, tanto das crianças quanto das mães", disse a porta-voz de Save the Children, Maria Jesus Mohedano.
Ela defendeu a obrigação de dar assistência sanitária às crianças, independentemente de onde vivam, e para isso propôs vacinar ao menos 90% das crianças que vivem em países pobres, construir 3,5 milhões de sanitários e aumentar o orçamento nos programas de saúde e educação dos países em vias de desenvolvimento.

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