Segundo o Itamaraty, o brasileiro está detido numa delegacia e a embaixada já negocia com as autoridades locais sua deportação. Um advogado local foi contratado para cuidar do caso.
Cubek teria visitado regiões onde moram extremistas islâmicos. Na mesquita, tentou entrar em área reservada aos muçulmanos. Como não conseguiu, passou a berrar, fazendo referência à Virgem Maria.
O governo brasileiro quer que Cubek, que apresenta sinais de desequilíbrio mental, seja enquadrado por crime de perturbação da ordem e não por blasfêmia. Esse último crime tem punição severa, o que impediria a saída do brasileiro daquele país.
- Já falamos com o chefe da polícia local e também com o ministério das Relações Exteriores e eles têm sido compreensivos com a situação - comentou um diplomata que, em Brasília, está sendo informado sobre o caso.
O Itamaraty já sabe que a solução para o caso só deve ocorrer na segunda-feira - 16 de maio -, por conta de trâmites burocráticos. Os diplomatas acreditam que, por ter problemas de desequilíbrio mental, o brasileiro possa ser liberado no mesmo dia e imediatamente deportado para o Brasil.
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