Rio: empresas da Zona Sul lavam dinheiro das drogas
O delegado Rafael Willis, titular da Polinter, afirmou que as investigações que resultaram na operação para prender o chefe do tráfico na Rocinha e outros comparsas começaram há seis meses. Até o momento, 11 pessoas já foram presas.
Segundo o delegado, a polícia começou a perceber que o tráfico usava empresas legais para lavar o dinheiro da venda de drogas. Rafael Willis não quis dizer quais são as cinco empresas investigadas. Ele apenas disse que os proprietários são laranjas, e que as empresas funcionam na Zona Sul do Rio de Janeiro e na Rocinha.
Durante a operação, além de quase três toneladas de maconha, a polícia encontrou um depósito de mercadoria pirata no Camelódromo da Rocinha. Foram encontrados mais de mil pares de tênis e mais de mil roupas falsificadas de grifes famosas, além de CDs e DVDs.
O delegado titular da Delegacia de Repressão ao Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), Alessandro Thiers, confessou que foi uma surpresa encontrar um depósito de mercadoria pirata na comunidade.
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