O mercado havia estimado que haveria uma queda para 0,65%. O governo, sempre mais otimista, previra que a inflação cairia ainda mais em março, para 0,45%
Deve-se a sobrevivência do índice sobretudo à carestia dos alimentos. A principal vilã foi a batatinha, que subiu 12,40%. O ovo, 5,08%. Feijão carioca, 1,71%. Açúcar cirstal, 1,48%. Leite, 0,73%.
No acumulado de 12 meses, até março, o índice é de 6,30%. Coisa que não se via desde novembro de 2008.
O ministro Guido Mantega (Fazenda) admitiu ter sido surpreendido. Ele parece encontrar alívio no fato de não estar só em sua estupefação:
Se o chefão da Fazenda está pasmado, imagine-se o chefe de família, obrigado a conviver com a subversão da máxima: onde comem dois come um."Todos os analistas se enganaram. Houve um repique da inflação de alimentos, que não era esperado".
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